Taxa de desemprego cai para 9,8% em maio, aponta IBGE 

Falta de trabalho atinge 10,6 milhões de brasileiros 

08/07/2022 às 17:19 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% em relação ao trimestre encerrado em maio. Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quinta-feira (30), a falta de trabalho ainda atinge 10,6 milhões de brasileiros

Em relação ao trimestre de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022 (11,2%) e 4,9 p.p (pontos percentuais), ante mesmo período de 2021 (14,7%). Foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2015 (8,3%). A população desocupada (10,6 milhões de pessoas) recuou 11,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 30,2% (menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.

O número de desempregados diminuiu 11,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 30,2% (menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.

O número de pessoas ocupadas atingiu 97,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual.

Em relação ao número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado subiu 2,8% no trimestre, para 35,6 milhões de pessoas. Na comparação anual, o aumento foi de 12,1%, o que representa um contingente de 3,8 milhões de pessoas. Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série, com 12,8 milhões de pessoas, um aumento de 4,3% no trimestre e de 23,6% no ano.

Ainda de acordo com o IBGE, apresentaram aumento de contingente ocupado na comparação trimestral as atividades: Indústria Geral (2,5%, ou mais 312 mil pessoas); Construção (2,9%, ou mais 210 mil pessoas); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou mais 281 mil pessoas); Transporte, armazenagem e correio (4,6%, ou mais 224 mil pessoas); Alojamento e alimentação (3,6%, ou mais 186 mil pessoas); Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,8%, ou mais 311 mil pessoas); Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%, ou mais 466 mil pessoas); e Outros serviços (3,7%, ou mais 182 mil pessoas).
 

Com informações do IBGE 

Foto capa Rovena Rosa/Agência Brasil 


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